sábado, 27 de novembro de 2010

Discriminação, preconceito, racismo: coletânea de notícias (retificado)

Discriminação, preconceito, racismo: coletânia de notícias
Coletei algumas notícias que tratam do desrespeito ao ser humano. A coleta abrange notícias que tratam de preconceito, discriminação, racismo e outras denominações envolvendo negros, mulheres, pessoas com deficiência, membros de comunidades GLBTs, nordestinos, obesos...
Espero que os textos aqui postados possam subsidiar aqueles que gostam do tema.

José Benedito de Barros

----------------------------------------------------------------------------------

Olá, NEGRAS E NEGROS E SIMPATIZANTES

Estou encaminhado mensagem recebida ontem sobre discriminação. por favor, como de hábito, coloquem em suas redes particulares.

Abraços

Andrelino Campos
Racismo e violência mancham início de ano em Piracicaba

O Atleta Harold Eugenio, de 18 anos, sofreu discriminação racial e agressão física na madrugada do ano novo em Piracicaba. Ele teve uma garrafa quebrada em seu rosto, o que ocasionou um corte profundo em toda a sua face esquerda. Por conta da agressão Harold deve ficar com uma grande cicatriz, perder um contrato que havia assinado para publicidade e ter sua carreira como modelo seriamente comprometida.
O rapaz estava em companhia de três primos menores de idade, o grupo saiu para cumprimentar parentes e amigos pela
passagem de ano e já ia para casa quando decidiu passar pelo posto de gasolina, na esquina da av. Independência com a rua Treze de Maio, para comprar balas na loja de conveniência.
Harold afirma que não houve motivos para a agressão: "Quando passamos por uma turma de mais ou menos seis caras que estavam sentados na mesa e nos carros, ao lado da loja, escutei um deles agitando o pessoal: "Vamos dar um coro nessa pretada". Fiquei surpreso e olhei para o grupo, nisso um deles já veio com uma borracha na mão perguntando o que a gente estava olhando".
De acordo com o menor D.S.E., um dos primos de Harold, o grupo todo estava com bebidas: "Todos pareciam embriagados e discutiam entre eles, quando percebemos isso já íamos nos afastar então um deles veio por trás puxou meu primo com força, chegando a rasgar a camisa dele, quebrou a garrafa no seu rosto e fugiu logo em seguida em um carro Fiesta de cor clara".
Harold Eugenio conta que foi pego de surpresa: "Eu estava preocupado em tirar os meus primos de lá, porque são menores e não queria que se machucassem, pensei que fosse alguém querendo falar comigo, quando me virei só senti a pancada. O restante da turma também queria fugir, mas um deles falou para nem esquentar a cabeça porque não ia acontecer nada com eles, e continuou incentivando a confusão, então fomos obrigados a nos defender".
Os funcionários da loja de conveniência chamaram a polícia, porém quando a Guarda Municipal chegou, os primos confessam que sentiram-se mais desamparados ainda: "Tentei fazer com que um dos agressores ficasse para que a situação fosse esclarecida, afinal eu sou a vítima. Me senti humilhado porque passei por mentiroso quando o guarda dispensou o rapaz dizendo que ele não tinha nada a ver com a história, que era para ele sair fora rápido, e ainda ameaçaram me bater caso eu impedisse que ele fosse embora", conta Harold.
Quando os pais de Harold e D.S.E. chegaram ao local, não havia sido registrada nenhuma ocorrência e o rapaz também não tinha sido socorrido: "É mais um caso de racismo, discriminação e negligência tanto das pessoas quanto das autoridades em Piracicaba, achei que a situação havia melhorado, mas percebo que as pessoas continuam ignorantes e que se você é negro e de família humilde, mesmo estando com a razão, sempre vai passar por bandido",
desabafa Fátima Eugenio, mãe de Harold.
De acordo com parentes e amigos, Harold e seus primos são atletas e não consomem bebidas alcoólicas, não fumam e também não costumam ter inimizades. A família Eugenio pretende ir a justiça para lutar por seus direitos e responsabilizar os culpados. "Já soubemos, por amigos, que
alguns dos rapazes agressores fugiram da cidade acobertados por seus pais. Se eles não tivessem culpa não precisariam fugir, estariam aqui se defendendo", afirma dona Fátima.
"Também nos informaram que um deles costuma ter sempre uma borracha no carro para bater nas pessoas e essa turma sempre está envolvida em brigas e arruaças pela região", completa dona Fátima.

Tania

COMERCIANTE CHAMA CRIANÇAS NEGRAS DE MACAQUINHOS

Menos de seis horas depois de ter seu filho
agredido, Fátima Eugenio ainda foi obrigada a se deparar com mais uma atitude racista ao sair pela manhã. Estava passando pela rua João Botene, na Vila Monteiro, e um grupo
de crianças negras seguia a sua frente pedindo "Bom Princípio de Ano Novo", ao passarem em frente o bar, no nº 501, de propriedade do sr Narciso, ela ouviu-o gritar para a vizinha de frente que haviam balançado o coqueiral, porque caíram um bando de macaquinhos na rua.
Indignada Fátima perguntou ao dono do bar se ele
tinha consciência de que racismo é crime punido com prisão: "Fiquei revoltada por causa do cinismo com que ele falou e a inocência das crianças que passaram sorrindo sem saber de nada. Disse a ele que por causa de pessoas com esse
tipo de comentários e pensamentos é que existem guerras e
flagelos no mundo e se ele gostaria que eu chamasse a polícia", relata.
Fátima conta que depois de ser questionado o sr. Narciso tentou se desculpar e disse não saber o que deu em sua cabeça para fazer esse tipo de comentário sobre as crianças, pois não tinha o hábito de "brincar" dessa maneira e sabia que poderia ter muito prejuízo por isso. "Acredito que ele só se desculpou porque sabia da possibilidade de ser denunciado e ficou com medo das conseqüências. Imagino o que ele não deve falar quando não
tem nenhum negro por perto para ouvir", deduz.
"É revoltante saber que apesar das pessoas já terem assistido episódios históricos como o nazismo e o holocausto, e principalmente o massacre da escravidão, chegarem ao século XXI com tantos preconceitos que continuam passando para os seus filhos e seus netos. Mesmo após a realização de conferência de combate ao preconceito
que foi de reconhecimento do mundo inteiro. Ficamos ainda mais chocados quando esse tipo de atitude parte de pessoas que moram ao lado de nossas casas e nos vêem todos os dias", completa Fátima.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2002/01/16151.shtml


Breve história do machismo
TAGS: Machismo
Semiramis (27-Abril-2003)
O Crepúsculo dos Zeuses
És homem! Tens que ser homem!

WMulher
Quanto mais baixo o nível, mais machista
E não estou falando de homens, estou falando de homens e mulheres. Porque as mulheres podem ser ainda mais machistas que seus companheiros

"MACHISMO" noutras fontes:
web, news, mapas... | videos | imagens | música | bookmarks | dicas | artigos
Masculino
________________________________________
Discriminação Sexual
________________________________________
Haréns
________________________________________
Homofobia
A homofobia é típica de pessoas que, consciente ou inconscientemente, ainda têm muitas dúvidas e angústias sobre sua identidade sexual
in:virtualpsy.locaweb.com.br/dicionario_janela.php?cod=312
________________________________________
Misogenia
misoginia é por vezes confundida com o machismo, mas enquanto que a primeira se baseia no ódio, o segundo fundamenta-se numa crença na inferioridade da mulher.
in:pt.wikipedia.org/wiki/Misoginia
________________________________________

07/11/2009 - 19h16
Uniban decide expulsar aluna hostilizada por usar vestido curto
Publicidade

da Folha Online
A Uniban publicou anúncio em jornais de São Paulo deste domingo (8) em que afirma ter decidido expulsar a aluna Geisy Arruda, 20, hostilizada por colegas no dia 22 de outubro.
Aluna hostilizada diz que expulsão é absurda
Grupo protesta contra repercussão de caso
02 Neurônio: Episódio da Uniban faz SP voltar no tempo
A estudante foi xingada nos corredores da universidade, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), por usar um microvestido rosa. O tumulto foi filmado e os vídeos acabaram na internet. Geisy parou de frequentar as aulas --ela está no primeiro ano do curso de turismo.
No anúncio, intitulado "A educação se faz com atitude e não com complacência", a universidade afirma que a sindicância aberta para apurar o acontecimento concluiu que houve "flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade" por parte da aluna.
Marlene Bergamo/Folha Imagem


Geisy Arruda, 20, que foi expulsa da Uniban após ser hostilizada por colegas por usar um microvestido rosa
Segundo a nota, foram colhidos depoimentos de alunos, professores e funcionários, além da própria Geisy, para embasar a sindicância. Em seu depoimento, a Uniban diz que "a aluna mostrou um comportamento instável, que oscilava entre a euforia e o desinteresse".
As imagens gravadas no dia e divulgadas na internet também foram analisadas, e os alunos identificados foram suspensos temporariamente das atividades acadêmicas.
A universidade afirma que a aluna frequentava a unidade com trajes inadequados "indicando uma postura incompatível com o ambiente" e chegou a ser alertada sobre o assunto, mas não mudou o comportamento. No dia do acontecimento, segundo a Uniban, Geisy percorreu percursos maiores para aumentar sua exposição, "ensejando, de forma explícita, os apelos de alunos".
"A atitude provocativa da aluna buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar, o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar."
O advogado da estudante, Nehemias Melo, disse que ainda não foi notificado da decisão. Geisy afirma ter ficado inconformada com a expulsão, que classificou de absurda.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u649217.shtml

A Uniban foi condenada pela 9ª Vara Cível de São Bernardo do Campo a pagar uma indenização de 40 mil reais por danos morais a Geisy Arruda. Em outubro do ano passado, a estudante alegou ter sido hostilizada por alunos da universidade por utilizar um vestido curto para ir à universidade. A Uniban ainda pode recorrer da decisão.
Após o episódio na universidade, Geisy foi expulsa pela reitoria da Uniban, que alegou que a aluna teve uma atitude de desrespeito à moralidade e à dignidade acadêmica. Geisy ficou sabendo da decisão apenas por meio de um anúncio publicado em jornais de São Paulo e um comunicado veiculado pela televisão, em horário nobre.
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/uniban-e-condenada-a-pagar-40-mil-reais-a-geisy-arruda.

Rio recebe 600 denúnicas de agressões a homosexuais em um ano
Redação SRZD | Rio+ | 16/11/2010 14h01
O programa Rio Sem Homofobia, do governo do estado, já registrou cerca de 600 denúncias de agressões a homossexuais. O número foi contabilizado e veio à tona depois do caso do jovem de 19 anos que foi baleado no Arpoador, após participar de um movimento gay, em Copacabana.

No último ano, duas mil ocorrências contra a comunidade LGBT foram registradas, sendo que três em casa dez são em decorrência de constrangimento, agressões verbais e físicas.

O estado do Rio é pioneiro na inclusão da homofobia como motivo de agressão no registro de ocorrências em todas as delegacias do país.
http://www.sidneyrezende.com/noticia/109256+rio+recebe+600+denunicas+de+agressoes+a+homosexuais+em+um+ano


O crime que abalou o Brasil e o mundo
O assassínio do índio Pataxó Galdino Jesus dos Santos, queimado vivo por brincadeira

Na madrugada do dia 20 de abril de 1997, Galdino, 44 anos, dormia sob um abrigo de usuários de ônibus da 703/704 - via W-3 Sul, em Brasília – DF, quando foi alvo de um dos crimes mais bárbaros e torpes de que se tem notícia na capital federal e no País.
Por volta das 05:00 hs da manhã, acordou completamente em chamas. Socorrido por jovens condutores e passageiros de veículos que por sorte transitavam pelo local, e que com muito custo conseguiram apagar o fogo que lhe ardia em todo o corpo, Galdino deu entrada agonizante mas ainda consciente no Hospital Regional da Asa Norte. Completamente cego devido às queimaduras nas córneas, conseguiu se identificar para a equipe médica e indicar a localização de seus companheiros. Antes de entrar em coma, perguntou repetidas vezes: POR QUE FIZERAM ISSO COMIGO? Galdino achava que havia sido atingido por um coquetel molotov.
Para todos, choque maior veio poucas horas depois, com a descoberta feita pela polícia: o fogo havia sido ateado às suas vestes por um grupo de cinco rapazes de classe média alta, entre 17 e 19 anos, a título de BRINCADEIRA! Dias depois, o menor Gutemberg participante do atentado, confessava: o grupo fizera uso de dois litros de álcool combustível, comprados cerca de duas horas antes do crime, especificamente para efetuar a "brincadeira".
Com queimaduras em 95% do corpo, o que lhe comprometeu a integridade e o funcionamento dos órgãos internos, Galdino não resistiu e faleceu, às 02:00 horas da madrugada do dia 21 de abril.
Galdino Jesus dos Santos era indígena do povo Pataxó Hã-Hã-Hãe, localizado no sul da Bahia. Ocupava a função de conselheiro em sua comunidade. Chegara em Brasília no dia 17 de abril, como parte de uma delegação composta por oito lideranças de seu povo. Com o acompanhamento da assessoria jurídica do Secretariado Nacional do Cimi, cumpriria a partir do dia 22 de abril, uma intensa agenda de reuniões com procuradores da República, parlamentares e membros do alto escalão do Ministério da Justiça e da Fundação Nacional do Índio – Funai.
O objetivo era buscar apoio para a solução de um imbróglio judicial criado pelo Juízo da Vara Federal em Ihéus - BA, que impedia o cumprimento de uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1.º Região em Brasília, que meses antes havia reconhecido à sua Comunidade o direito de posse provisória sobre uma área de cinco fazendas encravadas na terra indígena.
Diferentemente do que fora planejado, no dia 22 de abril Galdino fazia a sua viagem de volta, para ser enterrado, junto aos restos mortais do seu irmão João Cravim, o cacique Pataxó Hã-Hã-Hãe que dez anos atrás também fora vítima de assassinato, até hoje impune.
Habitantes do sul da Bahia, os Pataxó Hã-Hã-Hãe tiveram garantida, pela lei estadual n.° 1.916, de 09/08/1926 uma área de 53.400 ha (cinqüenta e três mil e quatrocentos hectares), denominada Caramuru - Catarina Paraguaçu, entre os municípios de Camacã, Itaju do Colônia e Pau Brasil.
Nos anos 30, boato dos fazendeiros invasores, de que estaria em curso no local uma "revolução comunista", serviu de pretexto para o massacre dos índios – muitos de contato recente com a "civilização" - e funcionários do antigo SPI (Serviço de Proteção ao Índio) que atuavam no local.
Pressionado, o órgão indigenista reduziu a extensão da área para 36.000 ha (trinta e seis mil hectares), o que ocorreu em 1937, também arrendando-a progressivamente a particulares.
Com tais arrendamentos (vigentes ilegalmente e até os anos 80) e as titulações a particulares pelo Governo da Bahia, quase nada restou aos Pataxó Hã-Hã-Hãe, nem mesmo o acesso à água potável, motivo de um altíssimo índice de mortalidade infantil.
Na década de 70, a despeito da repressão militar, os Pataxó Hã-Hã-Hãe reorganizaram-se em torno da recuperação de seu espaço territorial, o que levou ao ajuizamento de três ações em que se discute a posse e a propriedade da área.
Só nos últimos 11 anos, 12 índios – entre os quais o cacique João Cravim - foram mortos em razão do conflito com os fazendeiros invasores.
Após os funerais de Galdino, a Comunidade efetuou a retomada da posse das terras ocupadas pelas cinco fazendas, e lá se encontra até o momento, por força de decisão judicial.

http://arlindo_correia.tripod.com/101201.html

Caso de discriminação na Unesp: "rodeio das gordas"
Unesp cria comissão para apurar 'rodeio das gordas'
O colegiado da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Assis (SP), decidiu hoje criar uma comissão disciplinar para apurar o envolvimento de alunos no chamado "rodeio das gordas". Nos jogos universitários realizados entre os dias 10 e 13, em Araraquara, estudantes obesas foram agarradas e humilhadas pelos colegas. A decisão foi aprovada pelos 30 representantes da diretoria, funcionários, professores e alunos da escola numa reunião de mais de três horas.
portaria deve ser publicada amanhã. A comissão tem poder para convocar qualquer pessoa que possa dar informações sobre o caso e terá um mês para apresentar os resultados, mas o prazo pode ser ampliado. Enquanto o órgão máximo da escola se reunia num auditório, os alunos protestavam contra a demora da universidade para se posicionar sobre as agressões. Com faixas e cartazes, cerca de 200 estudantes ocuparam a entrada do prédio principal. "Queremos que a Unesp tome medidas que demonstrem o repúdio da instituição a esses atos de violência", disse a doutoranda em Psicologia Erika Oliveira.
Alunas manifestaram solidariedade às colegas agredidas portando cartazes com frases como "Abaixo a Ditadura do Corpo", "Ser Mulher não é Ser Boneca" e "Por uma Universidade sem Opressão, Preconceito e Violência". As duas estudantes do campus de Assis que foram agredidas não compareceram.
Por decisão dos familiares, elas não estão comparecendo às aulas e se mantém distantes da imprensa. "A última coisa que queremos é expor essas meninas que já estão feridas e assustadas", disse a advogada Fernanda Nigro, do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Sexualidade (Neps), que acompanha o caso. Amigos das garotas disseram que elas estão em casas de familiares, em outras cidades. Os estudantes apontados como agressores também faltam às aulas. O estudante Roberto Negrini, que tinha classificado o "rodeio" como uma brincadeira e manifestado arrependimento, foi orientado pelos pais, advogados, a não falar com a imprensa.
Punição
Em Assis, hoje, os estudantes se dividiam entre os que exigiam punição para os culpados e aqueles preocupados com a imagem da universidade. "Não foi só em Assis que aconteceu isso, mas nosso campus foi o único que se posicionou", disse Camila Galvão, estudante de Letras. A aluna de Psicologia Ana Carolina Wershing disse que o bullying continua acontecendo na escola. Ela citou o caso de uma amiga que, desde o primeiro ano de faculdade, sofre discriminação por sua opção sexual. Já Heloisa Helena Soratto e Silva lembrou que a Unesp de Assis tem forte tradição feminista por abrigar cursos de Letras e Psicologia. "Não estamos deixando isso morrer".
Depois dos protestos, os alunos acompanharam a reunião do colegiado pela vidraça, do lado de fora. Eles vibravam quando os representantes falavam em apuração e punição. O diretor em exercício, Ivan Rocha, disse defender uma avaliação rigorosa dos casos que considerou de extrema violência. "É uma instituição pública, bancada com a economia popular", disse.
Alguns professores atacaram a imprensa, que teria dado tratamento sensacionalista ao caso. Um deles disse que a Unesp tinha 50 anos de tradição e não devia ser "cobrada" a aplicar punições. No final, a congregação da Unesp de Assis aprovou uma moção de "veemente repúdio" contra os atos de violência praticados contra as alunas. Também aprovou um desagravo às alunas e seus familiares.
http://br.noticias.yahoo.com/s/28102010/25/manchetes-unesp-cria-comissao-apurar-rodeio.html
Postado por Prof. José Benedito às 16:41
http://profjosebenedito.blogspot.com/2010/10/caso-de-discriminacao-na-unesp-rodeio.html

Racismo e preconceito: Mayara Petruso será processada criminalmente
Mayara Petruso será processada criminalmente
Posted by Tony Ramos at 3 novembro 2010
Category: Advocacia
Tags:caso, Crime, discriminação, Mayara Petruso, Nordeste, Processos
A Internet Não É Brincadeira.
Comentário contra nordestinos repercute em Pernambuco
Jovem paulista, estudante de direito, será alvo de representação criminal pela OAB-PE e Ministério Público
Pierre Lucena, iG Pernambuco
Na madrugada desta segunda-feira, um comentário preconceituoso contra os nordestinos no Twitter, mobilizou as entidades de Pernambuco. A estudante de direito Mayara Petruso iniciou a discussão ofendendo os nordestinos que teriam dado a vitória a Dilma Rousseff (PT).
A frase que iniciou a polêmica no microblog era: “Nordestisto não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”. A frase, escrita de forma incorreta (nordestisto), fez com que a tashag #nordestisto figurasse durante todo o dia entre os Trending Topics do Twitter.
Em conversa com o iG, o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, disse que a entidade está tomando as providências: “Vamos representar criminalmente contra a estudante de direito. E ela irá responder pelos crimes de racismo e incitação publica a prática de ato delituoso, que no caso dela é o crime de homicídio, que a estudante coloca na sua declaração, mandando afogar um nordestino.” O presidente da OAB-PE disse que o Ministério Público de Pernambuco também estava tomando providências.
A estudante Mayara Petruso, que teria iniciado a polêmica, apagou seu perfil no Twitter, mas a entidade pernambucana já teria conseguido seus dados. “Já temos nome e foto desta estudante, de forma que já teremos como incriminá-la”, confirma o presidente da OAB-PE.
A polêmica ganhou força porque a vitória de Dilma Rousseff foi atribuída à larga vantagem que a presidenta eleita conseguiu no Nordeste. Esta vantagem, apesar de expressiva, não foi decisiva para que José Serra (PSDB) perdesse a eleição. A vitória de Dilma em Minas Gerais e no Rio de Janeiro também contribuiu para a diferença de 12%. Nenhuma destas regiões foi isoladamente responsável para a vitória de Dilma.
Em: http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/comentario+contra+nordestinos+repercute+em+pernambuco/n1237818320792.html
Últimas Notícias de Mayara+Petruso:
• Estudante que ofendeu nordestinos será indiciada - MSN
• Escritório de advocacia demite estagiária acusada de racismo no ... - Correio do Estado
• OAB-PE tenta ação que pode punir estudante suspeita de racismo na ... - R7
• Preconceito aos nordestinos - Diário do Nordeste
• Estudante que sugeriu morte de nordestinos é alvo de investigação - O Dia Online
• Polêmica no twitter contra nordestinos leva a processo judicial - Vermelho
• Jovem que atacou nordestinos via Twitter será processada - Destak Jornal
• TRE define novo presidente - Paraná-Online

http://blogdotony.com.br/2010/11/03/mayara-petruso-sera-processada-criminalmente/
http://profjosebenedito.blogspot.com/2010/11/racismo-e-preconceito-mayara-petruso.html


Candidato com adereço de candomblé é barrado no prédio do TRE baiano

29/07/2010 - 11:12

Um filá, uma espécie de chapéu usada por sacerdotes e seguidores do orixá Obaluiaê, do candomblé, foi o motivo de uma polêmica envolvendo, no mesmo tabuleiro, um candidato a deputado federal, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia e acusações de discriminação racial e religiosa.

Por trajar o adereço, o candidato Eniédson Ferreira dos Santos, 42, do PRP, foi barrado em 30 de junho por seguranças do tribunal ao tentar fazer uma consulta sobre a prestação de contas da campanha.
"Os agentes disseram que eu não podia entrar no prédio porque eu estava com o filá. Sou negro e já senti o preconceito na pele. A Justiça, que deveria coibir a discriminação, me discriminou. Me visto assim pela minha religião", afirmou o candidato, adepto do candomblé.
No dia seguinte à barração, Santos fez uma representação contra o TRE-BA na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia. Mais tarde, prestou queixa à PF (Polícia Federal). No último dia 9, fez a denúncia no MPF (Ministério Público Federal) da Bahia.
De acordo com o candidato, os seguranças alegaram cumprir a portaria 566/2009, que trata dos trajes permitidos dentro do prédio para barrá-lo. Segundo Ferreira, o diretor-geral da instituição, Raimundo Vieira, ordenou a uma funcionária, via celular, que não permitisse a entrada do candidato com o chapéu.
A assessoria de comunicação do TRE-BA disse que ocorreu um "mal-entendido", "um ato de ignorância" da equipe de segurança, de uma empresa terceirizada. O tribunal disse que nenhuma norma proíbe o uso de cobertura na cabeça.
A Corte nega ato de discriminação. Um relatório será elaborado para apontar os responsáveis por barrar o candidato, que poderão ser punidos. De acordo com a assessoria, o diretor-geral recomendou "bom senso" aos seguranças, e não negou acesso ao prédio ao candidato

http://www.geledes.org.br/casos-de-racismopreconceito-discriminacao/candidato-com-adereco-de-candomble-e-barrado-no-predio-do-tre-baiano-29/07/2010.html

Pessoas com deficiência sofrem preconceito para estudar
Terça-feira, 21 de Setembro de 2010
O preconceito dos parentes ainda é uma barreira para a plena inserção de pessoas com deficiência na sociedade e, principalmente, na escola. Pesquisa feita entre outubro de 2008 e outubro de 2009, com 190 mil famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), mostrou que 52% das famílias acreditam que não adianta colocar o deficiente na escola. O BPC atende a idosos que não recebem nenhum tipo de auxílio previdenciário e a pessoas com deficiência, incluindo crianças e adolescentes, oferecendo um salário mínimo.
Para tentar mudar essa realidade, o Ministério da Educação (MEC) reuniu na semana passada, em Brasília, especialistas dos ministérios do Desenvolvimento Social (MDS) e da Saúde, além de representantes do Ministério Público e da Secretaria dos Direitos Humanos para traçar ações que ajudem na inserção de pessoas com deficiência na escola. Para isso, foi instituído o programa BPC na Escola.

http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/0448_Pessoas-com-deficiencia-sofrem-preconceito-para-estudar

Nenhum comentário:

Postar um comentário