terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Família Campezoni: árvore genealógica




O objetivo do presente texto é registrar as pesquisas que nós (descendentes da família Campezoni) temos feito junto aos nossos familiares e outras fontes.

O Sobrenone Campezoni


As pesquisas que temos feito na rede mundial de computadores (internet) resultou negativa para o sobrenome Campezoni ou suas variantes próximas, como Campezone, Campesoni e Campesone.


O mais próximo que chegamos foi o sobrenome “Camposano”. Encontramos diversas variáveis desse sobrenome, espalhados por vários continentes, inclusive o Brasil, mas nem um “Campezoni”. Seria o sobrenome Campezoni uma variação de Camposano?
O que encontramos foram variações que se aproximam de Campezoni: camposano, campusano, capeusano, campesan; campisani, dentre outros.

(Ver em:
http://www.cognomix.it/mappe-dei-cognomi-italiani/CAMPOSANO
 http://forebears.io/it/surnames/campusano ,  http://forebears.io/it/surnames/campeusanohttp://forebears.io/it/surnames/campesan e http://forebears.io/it/surnames/campisani  ).

Fizemos uma busca de pessoas que possam ter o sobrenome Campezoni na Itália. Encontramos um poeta com sobrenome parecido. Chama-se Benvenuto Campesani (Vicenza, 1250/1255 – 1323). Será que o Antonio Campezoni (bisavô) descende desse poeta de sobrenome Campesani?

Ver em: http://www.treccani.it/enciclopedia/benvenuto-campesani_(Dizionario-Biografico)/


Vasculhamos os registros de entrada de imigrantes no Brasil e até agora não achamos nosso Campezoni. Achamos Campesani e Campesan.

Quanto a topônimos, encontramos na Itália: "Via Campesone", "Via Campezzone" e "Azienda Agricola Campezzone".

Ver em:

https://www.tuttocitta.it/mappa/galbiate/via-campesone

https://www.tuttocitta.it/mappa/sansepolcro/via-campezzone

http://stradevinotoscana.bbsitalia.com/contentlist.php?tipologia=ricettivita&dettaglio=1&lng=it&idcontenuto=50f6d997bbc8d&idcontenutostrada=514c875781f15&k=+area___VALTIBERINA%20-shopping___no



Fontes e Metodologia da pesquisa


Os relatos que seguem são fruto de pesquisas feitas por várias pessoas da família, principalmente por mim (José Benedito (Campezoni) de Barros e pelo meu irmão Pedro Loureiro (Campezoni) de Barros, além dos depoimentos de nossa mãe Maria Aparecida Campezoni, de Domingos Campezoni e de Marcia Campezoni, Erick Campezoni e José Alexandre Campezoni. Nossa mãe Maria Aparecida e Domingos  são netos do primeiro casal, Antonio Campezoni e Zeferina Maria da Conceição. Os demais somos os bisnetos. Márcia e Erick são filhos de Domingos Campezoni; José Alexandre é filho de José Aparecido Campezoni.

Também estamos coletado informações em sites de busca em bancos de dados oficiais sobre imigração no Brasil e em outros países, principalmente Itália.


Queremos fazer uso, inclusive, de testes de ancestralidade (DNA) para descobrir parentes com o sobrenome Campezoni em outros países.

Acrescento a isso que o conhecimento aprofundado de quem somos nos leva também a pesquisar nossas origens indígenas, africanas, além da pesquisa europeia, seja a italiana ou outras, como a britânica, a portuguesa, a espanhola; oriental, como a judia, a árabe, etc.

Temos conhecimento que há outras pessoas da família empenhadas em buscar suas origens italianas, com base no sobrenome "Campezoni". Sabemos, entretanto, que muitos de nossa família não têm este sobrenome no registro. Temos "Oliveira", "Barros", "Silva", "Barbosa", Nilo", "Neves", "Braga", por exemplo, mas há muitos outros.


A origem


As informações que temos até agora nos faz recuar até por volta do ano de 1900, em Itaberá-SP e região (Itapeva...) no período de transição do trabalho escravo para o trabalho livre. Como se sabe, três fenômenos históricos ocorreram nesse período: o fim do trabalho escravo, a proclamação da República, dando fim ao segundo império no Brasil e, por fim, a imigração.


Com o fim do trabalho escravo e a instituição do trabalho livre o governo brasileiro e o setor privado promoveram a imigração, principalmente a partir de 1870. 
Os argumentos para a imigração eram econômicos e ideológicos. 

Argumento econômico: o imigrante seria uma mão-de-obra livre mais lucrativa, pois já estava habituado a isso na Europa. Descartava-se, assim, a inserção dos ex-libertos afrobrasileiros ao novo sistema. Isso ocorreria como exceção, não como regra.

No caso do Estado de São Paulo havia uma demanda de mão-de-obra para as lavouras de café.
Argumento ideológico: branqueamento da população. O governo difundiu a ideia de que haveria uma compatibilidade natural entre europeu, branco e desenvolvimento. Por isso, tratou de facilitar a imigração europeia e tentar impedir a imigração de outros povos, como os africanos e os asiáticos.

Antonio Campezoni e Zeferina Maria da Conceição

Foi nesse contexto que, provavelmente por volta de 1900, Zeferina, de origem africana, filha de Ana Maria Flores, conheceu o imigrante italiano Antonio Campezoni. Eles se uniram e tiveram vários filhos, dando origem a uma grande família brasileira e mestiça afro-italiana com outros acréscimos étnicos posteriores.

Zeferina e Antonio tiveram os seguintes filhos (João Campezoni (1907-1959), Maria Conceição Campezoni (1903-1992), José Aparecido Campezoni, Benedito Campezoni, Antonio Campezoni e Carmelia Campezoni.)

Maria Conceição Campezoni

Maria Conceição Campezoni (solteira), teve os seguintes filhos: Domingos Campezoni, Antonio Campezoni, João Campezoni, José Aparecido Campezoni, Terezinha Campezoni e Isabel Campezoni. 
A última notícia refere o falecimento de Domingos, na data de 14/07/2018, em Vargem Grande Paulista, com quase 73 anos.







João Campezoni e Maria Domingues de Oliveira (mais ou menos 1932)

Descendência de João Campezoni e Maria Domingues de Oliveira.
João Campezoni (Foto em Itaberá, aos 15 anos) se casou com Maria Domingues de Oliveira, provavelmente em Itapeva-SP, por volta de 1932.
Filhos de João e Maria: Aparício Campezoni, Maria Aparecida Campezoni, Francisco de Oliveira Campezoni, Antonio de Oliveira (Teco), José Domingues Campezoni (Nico), Dulcineia Campezoni, Carmem Campezoni, Sebastião Campezoni e Joana Campezoni. Desses, faleceram: Aparício e Sebastião.
O Antonio de Oliveira, o Teco, foi registrado assim, por equívoco. Assim, de todos os irmãos, ele é o único com o sobrenome da mãe, mas sem o sobrenome do pai.

(Em Construção: as informações serão acrescentadas, eliminadas ou corrigidas de acordo com o avanço das pesquisas.)