segunda-feira, 25 de julho de 2011

Chiquinho Loredo (24/07/1938 – 25/07/1988)

(Depoimento de José Benedito de Barros sobre o pai, o Chiquinho)

Francisco Loureiro de Barros (Chiquinho, para a família e Chiquim Loredo ou Seu Chico, para os conhecidos e amigos) nasceu na cidade de Itapeva-SP no dia 24 de julho de 1938 e faleceu em Limeira-SP, no dia 25 de julho de 1988, portanto, com 50 anos e 1 dia.

Estou falando de meu pai, uma pessoa por quem tenho grande admiração.
Seu pai era José Pedroso de Barros; sua mãe, Julia Loureiro da Conceição. O casal Loureiro de Barros teve sete filhos: João Loureiro de Barros, Joaquim Loureiro de Barros, Francisco Loureiro de Barros, Antonio Loureiro de Barros, Marcos (que morreu novinho), Isabel Loureiro de Barros e Maria Loureiro de Barros.
Todos já faleceram. O último foi o tio Antonio, que faleceu em 2005, em Itapeva-SP. Tio Antonio teve dois filhos: Edson Loureiro de Barros, que mora em Pirapitingui (Itu-SP) e Marcos Loureiro de Barros (Itu-SP).

Chiquinho me contou algumas vezes que perdeu o pai muito cedo. Ele chegou a mencionar que tinha em torno de cinco anos. Foi criado só pela mãe.
Chiquinho começou a trabalhar muito cedo nas lavouras de arroz, feijão, café e outras. Vivia numa região muito pobre. Assim, um dia, que acredito tenha sido na década de 50, Dona Júlia juntou os filhos e se mandou para o Norte do Paraná. Nas palavras de Chiquinho, foram “colher dinheiro com o rastelo”. Trata-se de uma metáfora. O rastelo é uma ferramenta agrícola utilizado na colheita do café. Mas, naquela época o café já estava em crise. A cana de açúcar estava se tornando a cultura mais forte na região. Chiquinho passou gradativamente das lavouras de café para as lavouras de cana, capinando, preparando o terreno, plantando,cortando, ajudando no carregamento, sendo tratorista e, finalmente, motorista.

Chiquinho conheceu Cida – Maria Aparecida Campezone no Norte do Paraná. A família Campezone (Campezoni) morava em Itambaracá e a família Loureiro de Barros circulou por algumas cidades da região até fixar-se em Bandeirantes (Fazenda São Luiz e depois Usina Bandeirantes). A família Campezone também havia migrado de Itapeva-SP. Casaram-se em 1959 e construíram uma família com sete filhos: José Benedito de Barros, Benedito Aparecido de Barros, Pedro Loureiro de Barros, Donizete Loureiro de Barros, Cláudia Maria de Barros, Maria Carma de Barros e Marcos Loureiro de Barros.

Chiquinho sempre incentiva os filhos a estudar. Dizia que não teve oportunidade de frequentar esola. Só sabia o básico. Ele entendia que o conhecimento deveria ser sempre buscado. Sua frase preferida era: “conhecimento não ocupa lugar”. Esta frase é bem conhecida pelos seus filhos, principalmente os mais velhos.

Gostava de uma pinguinha. Se era hora de refeição, tomava para abrir o apetite; se estava frio, era para esquentar; se estava calor, era para refrescar; se era hora de dormir, tomava para vencer a insônia ... Eram muitas as justificativas. Chegamos a ter alguns problemas por causa da “marvada”. Próximo do final da vida ele já havia reduzido muito o consumo de bebida alcoólica.

Depois de muitos anos de luta no Paraná, com os filhos todos adultos, a família se mudou para Limeira-SP em 1987, para melhorar de vida. Nessa época Chiquinho começo a sentir dores constantes nas pernas. Para aliviar o sofrimento tomava injeções receitadas por seu médico. Em 22 de julho de 1988 tomou injeção e começou a passar mal. Levei-o ao hospital no dia 23, num sábado. Ele faleceu na segunda-feira, dia 25 de julho dia do trabalhador rural, um dia após o aniversário de nascimento. Tinha 50 anos e um dia.Morreu jovem ainda, mas já estava bem cansado.

Ficou para nós, seus filhos, o exemplo de um pai trabalhador, honesto, calmo, risonho e muito querido. Sempre nos lembramos dele com muito carinho, principalmente de suas histórias, de seu exemplo, de seus conselhos e das grandes gargalhadas.

domingo, 3 de julho de 2011

Língua Yorubá - os numerais - Èdè Yorùbá - Àwọn nọ́ńbà

O Yorubá é uma língua falada em alguns países africanos (Nigéria ...)e do continente americano (Brasil e outros).

Àwọn nọ́ńbà – Numerais
A numeração, em Yorùbá, tem base decimal, todavia, na composição dos nomes dos números foram usados os múltiplos de vinte. Vamos conhecer, inicialmente, os nomes dos algarismos em Yorùbá. Memorize-os!
0 - òdo
1 - ọ̀kan – ení - mení
2 – éjì - méjì
3 - ẹ́tà - mẹ́tà
4 - ẹ́rin - mẹ́rin
5 – àrun - màrun
6 - ẹ́fà - mẹ́fà
7 – éje - méje
8 - ẹ́jọ - mẹ́jọ
9 - ẹ́sàn - mẹ́sàn
10 - ẹ́wà - mẹ́wà
11 - ọ̀kanlá - mọ̀kanlá
12 – éjìlá – méjìlá
13 - ẹ́tàlà = mẹ́tàlà
14 - ẹ́rinlá - mẹ́rinlá
15 - ẹ́ẹdógun - mẹ́ẹdógun
16 - ẹ́rìndilógún - mẹ́rìndilógún
17 - ẹ́tàdílógún - mẹ́tàdílógún
18 – éjìdílogún – méjìdílogún
19 - ọ̀kàndílogún - mọ̀kàndílogún
20 – ogún
21 - ọ̀kànlélógún - mọ̀kànlélógún
22 – éjìlélógún – méjìlélógún
23 – ẹ́tàlélógún - mẹ́tàlélógún
24 - ẹ́rìnlélógún - mẹ́rìnlélógún
25 – árùndínlọ́gbọ̀n - márùndínlọ́gbọ̀n
26 – ẹ́rìndínlọ́gbọ̀n - mẹ́rìndínlọ́gbọ̀n
27 – ẹ́tàdìnlọ́gbọ̀n - mẹ́tàdìnlọ́gbọ̀n
28 - éjìdínlọ́gbọ̀n - méjìdínlọ́gbọ̀n
29 - ọ̀kandínlọ́gbọ̀n - mọ̀kandínlọ́gbọ̀n
30 - ọ́gbọ̀n
31 - ọ̀kànlélọ́gbọ̀n - mọ̀kànlélọ́gbọ̀n
32 - éjìlélọ́gbọ̀n - méjìlélọ́gbọ̀n
33 - ẹ́tàlélọ́gbọ̀n - mẹ́tàlélọ́gbọ̀n
34 - ẹ́rìnlélọ́gbọ̀n - mẹ́rìnlélọ́gbọ̀n
35 – árùndínlógójì - márùndínlógójì
36 - ẹ́rìndínlógójì - mẹ́rìndínlógój
37 - ẹ́tàdìnlógójì - mẹ́tàdìnlógójì
38 – éjìdínlógójì - méjìdínlógójì
39 - ọ̀kandínógójì - mọ̀kandínógójì
40 – ogójì
50 - aádọ́ta
60 – ọgọ́ta
70 – àádọ́rin
80 – ọgọ́rin
90 - àádọ́rùn
100 - ọgọ́run
200 - igba
300 – ẹgbẹ̀ta
400 - irinwó
500 - ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀ta
600 - ẹgbẹ̀ta
700 - ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀rin
800 - ẹ́gbẹ̀rin
900 - ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀run
1000 - ẹgbẹ̀rún

(Fọlàrín Schleicher, Antonia Yétúndé. Colloquial Yoruba: The Complete Course for Beginners. First published 2008 by Routledge, 270 Madison Ave, New York, NY 10016
Simultaneously published in the UK.)